12 May 2019 01:37
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<h1>É O Que Acredita Anna Cherubina</h1>
<p>Rodrigo Cicchelli é compositor, flautista e professor de composição e matérias ligadas à música e tecnologia na Instituição Federal do Rio de Janeiro. Cicchelli nasceu no Rio de Janeiro em 1966 e, formado em composição musical pelo Instituto Villa-Lobos da UNIRIO, foi bem como aluno de César Guerra-Peixe e Hans-Joachim Koellreutter.</p>
<p>Tua realização engloba música eletroacústica, música mista, com instrumentos, voz e meios eletrônicos e peças para orquestra. Recentemente, exerce um estimulante serviço como produtor e apresentador do programa Eletroacústica pela Rádio MEC FM. Pesquisando tua obra percebe-se essa coisa interessante das novas composições para orquestra e grupos de câmara. Programador Ensina Micro computador A Escolher Perfis No Tinder “Esboço de Psyché” ou “Seis estudos de allures” e as mais recentes obras do estágio “Música Noturna”, há alguma ligação de unidade? “Esboço de Psyché” deu partida à composição de um período orquestral centrado em figuras mitológicas femininas - e também “Psyché”, há bem como “Thétis” (que retoma uma obra eletroacústica antiga), “Eurídice” e “Éco”.</p>
<p>Entre os mitos, as memórias e “allures”, tua obra expressa em vários termos uma não pequena inquietação com presente. Acho que a pergunta que se instaura a partir dessas constatações é o porquê disto se doar em vista disso. Tenho estado mais aberto, depois do tal hiato composicional, à livre pulsão criativa, deixando meu inconsciente guiar-me sem as preocupações típicas do vanguardismo.</p>
<p>Minha geração foi profundamente marcada por uma concepção estética calcada na ideia de oposições (e superações) dialéticas que seriam fruto de “necessidades” históricas inescapáveis, como se a História fosse uma velha senhora a quem deveríamos ser obedientes. Com minha experiência acumulada, esta visão ficou insustentável. E não há saída para o artista fora de si mesmo - lição que aprendi com Machado de Assis, com o Pestana de “Um Homem Célebre”; e com Herman Hesse e o “deixar-se cair” do “Lobo da Estepe”.</p>
<p>Por este sentido, para mim como criador não há mais História, e, desta maneira, nem ao menos Passado e muito menos Futuro, somente um permanente Presente em que moldo (o compositor é um “filtro”) todas as minhas experiências musicais, estéticas e pessoais. E no momento em que se está menos orientado “de fora”, a partir de concepções dogmáticas, e mais sensível ao que vem de dentro, melhor se estabelecem essas “teias de associações” mencionadas anteriormente, que a mim me surpreendem e encantam. A unidade seria assim uma espécie de coordenada complexa para onde confluem as pulsões e experiências, filtradas por um eu não-enérgico, todavia fluido e sensível.</p>
<p>Talvez isto se relacione com a pergunta anterior, quem sabe não, no entanto há um período de sua geração que é inquietante. Projeto De Lei Propõe Que Universidades Estaduais Possam Aumentar Proporção Das Cotas , no momento em que você foi de Disputa-Peixe pra Denis Smalley? Também esta passagem me angustiada, até hoje! 7 Perguntas Sobre a Melhor Forma De Estudar Pra Concurso minha trajetória no Memorial divulgado na UFRJ como quesito à promoção a professor titular daquela entidade, claro ficou pra mim o percurso. Há uma ponte (ou mais de uma) entre Luta-Peixe e Denis Smalley: Hans-Joachim Koellreutter e Vania Dantas Leite. Além da “obediência” ao denominado como Reginaldo Carvalho: “É preciso notar a música do teu tempo para não ter que reconhecê-la, amanhã, como música do Passado”.</p>
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<li>Gerson Aragão - Processo de Aprovação</li>
<li>Elaborar noções de grandezas e medidas para solucionar problemas do dia a dia</li>
<li>3 A constituição de um novo constitucionalismo</li>
<li>293 Mitologia grega</li>
<li>Sociólogo discute modificações do século 21 em "A Era do Incidente"</li>
<li>445 Décimo-terceiro problema de Hilbert</li>
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<p>Pra alguém com a inquietude e o ímpeto dos vinte e poucos anos, que não queria estar fora da História e, crendo que o Futuro estaria na música eletrônica, esse movimento foi “inevitável”. Como falou acima, hoje tenho uma geração diferente, porém somos aquilo que vivemos e tudo o que vivi assistência a moldar o que faço hoje - seja uma obra mista, uma peça de câmara ou orquestral. Dessa forma, o compositor eletroacústico está presente pela fabricação de uma melodia, assim como o aluno de Guerra-Peixe a todo o momento esteve presente, mesmo na obra mais experimental que tenha efetivado.</p>
<p>Voltando um tanto, o que o professor Carvalho comenta é, claro, uma extraordinária petição de princípio ao trabalho de entendimento e desbravamento da arte contemporânea internacional. Disputa-Peixe e Koellreutter são figuras inescapáveis da história da música de concerto brasileira. Uma dicotomia curiosa: com tal panorama eclético, você encontra possível dizer de uma música de concerto brasileira? Qual é A Melhor Pós Para Cada Instante Da Carreira? “brasileiro”? Ultimamente, tenho tentado ser um compositor local - deveria expor carioca? Citei Herman Hesse há pouco?</p>